Hoje, todo mundo fala de Silveirinha, personagem de Ary Fontoura em “A Favorita”. Porém, o ator sempre se destacou nos papéis em que interpretou. Sua galeria de personagens inesquecíveis é inesgotável.
O que está acontecendo agora foi justamente o que aconteceu quando ele vivia Nonô Corrêa, na novela “Amor com Amor se Paga”.
Foi uma história escrita pela saudosa Ivani Ribeiro, em 1984, e exibida pela Rede Globo, às 18h. Ela usou as tramas centra
is de um antigo sucesso seu da extinta TV Tupi, “Camomila e bem-me-quer” (1972).
A nova trama, na Globo, se passava em Monte Santo, onde vivia Nonô Corrêa (Ary Fontoura, em grande atuação), que era neurastênico e irritadiço, quase tragicômico. Um grande pão-duro, que chegava ao ponto de trancar a geladeira com cadeado, desligava a luz algumas vezes por semana e despejava, até nos filhos, sua avareza: era proibido repetir pratos às refeições.
No seu dia-a-dia, estavam os filhos, Tomaz (Edson Celulari) e Elisa (Bia Nunes), e a fiel empregada, Frosina (Berta Loran, impagável no papel), que há 20 anos suportava suas mesquinharias.
Mas o velho sovina não era pobre, tinha até imóveis alugados e um tesouro escondido. O único que sabia o segredo era o amigo Anselmo (Carlos Kroeber), que era apaixonado platonicamente por Elisa.
O conflito fica maior quando Nonô resolve cortejar a jovem Marina (Cláudia Ohana), que se vê obrigada a aceitar a propos
ta em troca do perdão da dívida de seus pais. Para desgosto do filho que era apaixonado pela moça.
Porém, o avarento acaba se tornando mais doce e sensível quando adota o órfão Zezinho (Oberdan Jr.), um menino alegre que amolece o coração do velho.
No lado oposto, vivia Tio Romão (Fernando Torres), que vivia servindo chazinhos para as pessoas como forma de distribuir calor humano e passar mensagens positivas. Tomaz tentava descobrir o tesouro do pai, mas Elisa acabava se apaixonando por Gustavo (Caíque Ferreira), que estava interessado na sua futura herança.
Enquanto, a sobrinha de Nonô, Maria das Graças (Yoná Magalhães), uma americanófila, que só admitia ser chamada de Grace, vivia preocupada com o casamento da filha Rosemary (Mayri Magri) com João Paulo (Matheus Carrieri). O problema é que ele era filho do conservador e machista Bruno (Carlos Eduardo Dolabella), que vivia às turras com a futura sogra, Grace.
Mas o grande barato da novela foi o duelo cômico entre Nonô e Frosina. O casamento deles no fim da novela veio provar ao rabugento velho mão de vaca que Amor com Amor se Paga. Esta obra valeria a pena ser vista de novo.
No elenco também estavam, entre outros, Milton Moraes, Wanda Kosmo, Chica Xavier, Ana Ariel, Arlete Salles, Adriano Reys, Beatriz Lyra e Miguel Falabella. Direção estiveram Gonzaga Blota, Atílio Riccó e Jayme Monjardim.
Fonte:oglobo.globo.com
O que está acontecendo agora foi justamente o que aconteceu quando ele vivia Nonô Corrêa, na novela “Amor com Amor se Paga”.
Foi uma história escrita pela saudosa Ivani Ribeiro, em 1984, e exibida pela Rede Globo, às 18h. Ela usou as tramas centra
is de um antigo sucesso seu da extinta TV Tupi, “Camomila e bem-me-quer” (1972).A nova trama, na Globo, se passava em Monte Santo, onde vivia Nonô Corrêa (Ary Fontoura, em grande atuação), que era neurastênico e irritadiço, quase tragicômico. Um grande pão-duro, que chegava ao ponto de trancar a geladeira com cadeado, desligava a luz algumas vezes por semana e despejava, até nos filhos, sua avareza: era proibido repetir pratos às refeições.
No seu dia-a-dia, estavam os filhos, Tomaz (Edson Celulari) e Elisa (Bia Nunes), e a fiel empregada, Frosina (Berta Loran, impagável no papel), que há 20 anos suportava suas mesquinharias.
Mas o velho sovina não era pobre, tinha até imóveis alugados e um tesouro escondido. O único que sabia o segredo era o amigo Anselmo (Carlos Kroeber), que era apaixonado platonicamente por Elisa.
O conflito fica maior quando Nonô resolve cortejar a jovem Marina (Cláudia Ohana), que se vê obrigada a aceitar a propos
ta em troca do perdão da dívida de seus pais. Para desgosto do filho que era apaixonado pela moça.Porém, o avarento acaba se tornando mais doce e sensível quando adota o órfão Zezinho (Oberdan Jr.), um menino alegre que amolece o coração do velho.
No lado oposto, vivia Tio Romão (Fernando Torres), que vivia servindo chazinhos para as pessoas como forma de distribuir calor humano e passar mensagens positivas. Tomaz tentava descobrir o tesouro do pai, mas Elisa acabava se apaixonando por Gustavo (Caíque Ferreira), que estava interessado na sua futura herança.
Enquanto, a sobrinha de Nonô, Maria das Graças (Yoná Magalhães), uma americanófila, que só admitia ser chamada de Grace, vivia preocupada com o casamento da filha Rosemary (Mayri Magri) com João Paulo (Matheus Carrieri). O problema é que ele era filho do conservador e machista Bruno (Carlos Eduardo Dolabella), que vivia às turras com a futura sogra, Grace.
Mas o grande barato da novela foi o duelo cômico entre Nonô e Frosina. O casamento deles no fim da novela veio provar ao rabugento velho mão de vaca que Amor com Amor se Paga. Esta obra valeria a pena ser vista de novo.
No elenco também estavam, entre outros, Milton Moraes, Wanda Kosmo, Chica Xavier, Ana Ariel, Arlete Salles, Adriano Reys, Beatriz Lyra e Miguel Falabella. Direção estiveram Gonzaga Blota, Atílio Riccó e Jayme Monjardim.
Fonte:oglobo.globo.com
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